Pixinguinha - pai de "carinhoso"


Hoje é 17 de fevereiro. E em 1973 moreu o grande músico Pixinguinha. E nós da Rádio Núcleo Base - a rádio diferente, vamos homenageá-lo com um bloco de músicas deste grande mestre do choro em nosso programa Made in Brazil, a partir das 19 horas (com Cristofer Duff).

Quem foi Pixinguinha? Veja mais...
Alfredo da Rocha Viana Filho - o Pixinguinha - nasceu em 23 de abril de 1897 no Rio de Janeiro. Logo, aprendeu a tocar flauta e começou a se apresentar em orquestras, choperias, peças musicais e a participar de gravações ao lado dos irmãos Henrique e Otávio (China), que tocavam violão. Com muito estilo, improvisação e floreados no instrumento, ele arrancava aplausos do público. 

Já no início dos anos 20 formou o conjunto "Os oito batutas", e realizou uma turnê pela Europa divulgando a música brasileira - Made in Brazil. Junto com João Pernambuco e Donga no violão, entre outros instrumentistas. Pixinguinha fez sucesso também tocando maxixes e choros com instrumentos até então só conhecidos nos subúrbios do Rio, assim conquistando também a elite carioca. Fez várias gravações para a Parlophon com a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, aproveitando que na década de 20, o sistema elétrico de gravação era uma grande novidade.

Villa-Lobos o indicou como o responsável pela seleção dos músicos populares que participariam da famosa gravação para o maestro Leopold Stokowski, que divulgou a música brasileira nos Estados Unidos, em 1940. E em 1946, deixou a flauta e passou a tocar saxofone. Também Pixinguinha liderou "Os Diabos do Céu", a "Guarda Velha" e a "Orquestra Columbia de Pixinguinha". 

Entre os destaques de sua obra estão algumas composições que receberam letra, como Carinhoso (1917). O clássico foi gravado em 1928 de forma instrumental e a letra só foi escrita em 1937 por João de Barro, para ser gravada por Orlando Silva. Outras músicas de Pixinguinha que ganharam letras foram Rosa (Otávio de Souza), Lamento (Vinicius de Moraes) e Isso É Que É Viver (Hermínio Bello de Carvalho).

E em 17 de fevereiro de 1973, nos deixava o maestro responsável por incorporar elementos brasileiros às técnicas de orquestração e arranjo, renovando a arte de fazer música no Brasil, que era limitada até então.

Abaixo um vídeo feito pelo Jornal do Brasil para a data de hoje.



Para saber mais, clique aqui - blog do Jornal do Brasil.






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